Desafio 2016 Joalharia e Cinema

O cinema é uma das artes que provavelmente combina mais tipos de expressão artística diferentes: a moda, a fotografia, a música, a literatura…

Em filmes históricos ou futuristas, nascidos de universos inventados ou baseados em eventos reais, a joalharia pode brilhar no cinema de várias formas, seja como simples adereço ou como mote de toda a história.

A par da moda pode ser uma das formas mais marcantes de caracterizar uma personagem, transmitir o espírito de uma época ou lugar, ditar tendências – basta recordar no cinema figuras como Cleópatra, Anna Karenina, Diana ou Grace do Mónaco, ou mesmo filmes com ambientes marcantes como “Moulin Rouge” ou “The Great Gatsby”.

Impossível dissociar o filme “Breakfast at Tiffany’s” do colar de pérolas usado por Audrey Hepburn ou os diamantes, assumidos por Marilyn Monroe como os melhores amigos das mulheres, de “Gentlemen Prefer Blondes”. Outras vezes é uma peça de joalharia que dita o decorrer do enredo, como o anel da trilogia “Lord of the Rings”, o brinco da pintura que inspira “Girl with a Pearl Earring” ou o diamante Heart of the Ocean de “Titanic”..

Sinónimo de riqueza e estatuto, a jóia pode suscitar invejas, roubos e traições.

Enquanto objecto simbólico é capaz de transmitir memórias, estabelecer compromissos, revelar paixões.

Mas não queremos que a fonte de inspiração seja meramente formal, todo o imaginário de um filme pode ele próprio inspirar uma jóia: as areias do deserto de “The English Patient” irão certamente inspirar jóias diferentes da fantasia surreal de “Alice in Wonderland” ou do universo negro de “Batman”.

Convidamos os autores a deixar-se inspirar pelo seu filme preferido e darem forma a jóias que nos transportem para o mundo mágico do cinema!

Foram seleccionados 42 joalheiros de cerca de 15 países.

Em exposição no Tincal lab de 12 de Novembro a 31 de Dezembro de 2016.